Diversos artigos encontrados na literatura científica discutem e avaliam métodos e sistemas capazes de promover a distalização de molares. Neste aspecto surgem questionamento quanto a: qual melhor tipo de aparelho, qual sistema utilizar, como ocorre a movimentação, efeitos adversos, movimento de inclinação ou de corpo, etc. O artigo a seguir, publicado na Revista Dental Press em 2007, apresenta um estudo cefalométrico dos efeitos da distalização de molares com o uso do Pendex, em pacientes no final da dentadura mista e dentadura permanente.
Distalização dos molares superiores com aparelho Pendex: estudo cefalométrico prospectivo
Maxillary molar distalization using Pend-X appliance: a prospective cephalometric study
Eduardo César Almada SantosI; Omar Gabriel da Silva FilhoII; Patrícia Maria Pizzo ReisII; Francisco Antônio BertozIII
RESUMO
A distalização dos molares superiores constitui um desafio na correção da má oclusão de Classe II em tratamentos sem extrações dentárias e sem avanço mandibular. Há uma procura por dispositivos que substituam a tração extrabucal (AEB) e que não exijam demasiada colaboração do paciente, o que estimula os ortodontistas a testarem métodos alternativos aos relatados na literatura. Dentre estes, destacam-se os aparelhos Pêndulo e Pendex de Hilgers.
OBJETIVO: a realização desta pesquisa teve o intuito de avaliar, mediante a cefalometria, os efeitos do aparelho Pendex aplicado no final da dentadura mista e na dentadura permanente.
METODOLOGIA: a amostra constou de 14 pacientes com má oclusão de Classe II bilateral, com média de idade de 11 anos e 3 meses. Foram tomadas duas telerradiografias em norma lateral, uma correspondente ao início do tratamento e outra aproximadamente 5 meses após sua finalização, quando a relação dos molares encontrava-se sobrecorrigida.
RESULTADOS: após a determinação e mensuração das grandezas cefalométricas lineares e angulares e análise estatística (Teste t de Student), pode-se concluir que os efeitos do aparelho Pendex foram predominantemente ortodônticos: distalização da coroa dos primeiros molares permanentes numa velocidade média de 0,8 mm/mês e vestibularização dos incisivos superiores com aumento do trespasse horizontal.
CONCLUSÃO: assim sendo, quando há indicação para distalização dos molares, cumpre-se fazer uma análise dos fatores envolvidos, a fim de eleger, com prudência, a solução terapêutica mais adequada às exigências individuais e profissionais.
Palavras-chave: Aparelhos ortodônticos. Má oclusão de Angle Classe II. Deformidades dentofaciais.
IProfessor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista. Professor e orientador do programa de pós-graduação em Ortodontia da Foa-Unesp ao nível de mestrado e doutorado- coordenador do Projeto
IIMestre e especialista pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista
IIIProfessor Titular da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista. Professor e orientador do programa de pós-graduação em Ortodontia da Foa-Unesp ao nível de mestrado e doutorado
Maxillary molar distalization using Pend-X appliance: a prospective cephalometric study
Eduardo César Almada SantosI; Omar Gabriel da Silva FilhoII; Patrícia Maria Pizzo ReisII; Francisco Antônio BertozIII
RESUMO
A distalização dos molares superiores constitui um desafio na correção da má oclusão de Classe II em tratamentos sem extrações dentárias e sem avanço mandibular. Há uma procura por dispositivos que substituam a tração extrabucal (AEB) e que não exijam demasiada colaboração do paciente, o que estimula os ortodontistas a testarem métodos alternativos aos relatados na literatura. Dentre estes, destacam-se os aparelhos Pêndulo e Pendex de Hilgers.
OBJETIVO: a realização desta pesquisa teve o intuito de avaliar, mediante a cefalometria, os efeitos do aparelho Pendex aplicado no final da dentadura mista e na dentadura permanente.
METODOLOGIA: a amostra constou de 14 pacientes com má oclusão de Classe II bilateral, com média de idade de 11 anos e 3 meses. Foram tomadas duas telerradiografias em norma lateral, uma correspondente ao início do tratamento e outra aproximadamente 5 meses após sua finalização, quando a relação dos molares encontrava-se sobrecorrigida.
RESULTADOS: após a determinação e mensuração das grandezas cefalométricas lineares e angulares e análise estatística (Teste t de Student), pode-se concluir que os efeitos do aparelho Pendex foram predominantemente ortodônticos: distalização da coroa dos primeiros molares permanentes numa velocidade média de 0,8 mm/mês e vestibularização dos incisivos superiores com aumento do trespasse horizontal.
CONCLUSÃO: assim sendo, quando há indicação para distalização dos molares, cumpre-se fazer uma análise dos fatores envolvidos, a fim de eleger, com prudência, a solução terapêutica mais adequada às exigências individuais e profissionais.
Palavras-chave: Aparelhos ortodônticos. Má oclusão de Angle Classe II. Deformidades dentofaciais.
IProfessor Adjunto da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista. Professor e orientador do programa de pós-graduação em Ortodontia da Foa-Unesp ao nível de mestrado e doutorado- coordenador do Projeto
IIMestre e especialista pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista
IIIProfessor Titular da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Universidade Estadual Paulista. Professor e orientador do programa de pós-graduação em Ortodontia da Foa-Unesp ao nível de mestrado e doutorado