terça-feira, 27 de julho de 2010

Influenza A


A revista RADIS, publicação da FIOCRUZ, traz a seguinte matéria sobre a tão falada gripe H1N1:

Especialistas atestam eficácia e segurança da vacina contra a gripe suína e desfazem boatos e especulações

Adriano De Lavor

Desde que o governo divulgou, no início de março, o calendário de vacinação contra o vírus H1N1, causador da influenza A, uma série de especulações sobre o assunto circulou em parte da mídia impressa e via internet, questionando as previsões de especialistas para uma nova pandemia em 2010 e a eficácia da vacina, apontando possíveis riscos que sua administração representa e até denunciando uma suposta trama articulada para eliminar parte da população mundial por meio da vacinação. Radis pesquisou os boatos e ouviu especialistas sobre a doença, a fim de esclarecer o que há de verdade nesses argumentos e qual é o quadro real da gripe suína. A construção de “teorias conspiratórias” na área da saúde e o papel ideal dos diversos atores que atuam no combate a uma pandemia também foram analisados.

A polêmica teve início no fim de 2009, quando notícias vindas da Europa circularam nas caixas de e-mail por todo o Brasil. Uma delas advertia para o risco de se contrair câncer ao se tomar a vacina, a partir do alerta feito por Wolfgang Wodarg, identificado como presidente do comitê de saúde no Parlamento alemão e na Câmara Europeia. No texto, atribuído ao jornal alemão Neue Presse, de Hannover, o especialista em pulmões, higiene e saúde ambiental denunciava que a solução nutriente da vacina era fabricada por células cancerosas de animais e que traria riscos de desenvolver a doença nos humanos. Além disso, a notícia insinuava que o medo de uma nova pandemia havia sido provocado: “Este é um grande negócio para a indústria farmacêutica. As companhias estão tentando explorar o medo da pandemia da gripe”, teria dito Wodarg.

A denúncia mais contundente partiu da médica e escritora Rauni-Leena Luukanen-Kilde. Em vídeo postado na página do YouTube, onde é identificada como ex-ministra da saúde da Finlândia, ela sustenta que não só os números divulgados pela OMS são falsos, como fazem parte de um plano articulado, ainda nos anos 1970, pelo então secretário de Estado americano Henry Kissinger, de eliminar um terço da população mundial. A estratégia seria matar o maior número de pessoas e ganhar o maior volume de dinheiro possível, inoculando substâncias perigosas em vacinas. A OMS estaria sendo obrigada a participar do esquema, por pressão das indústrias farmacêuticas.

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